segunda-feira, 18 de julho de 2011

O autor Jorge Xerxes, por Ryoki Inoue

Jorge Xerxes é a prova viva de que um homem ligado profissionalmente às ciências exatas não precisa, obrigatoriamente, ser frio, insensível, materialista.
Neste seu Para pescar a lua, ele nos mostra toda a sua arte e sensibilidade transportando-nos para um mundo imaginário e mágico onde seus matutos obrigam-nos a refletir seriamente sobre os encantos e as ciladas que a vida nos proporciona.  Os poemas com que Xerxes entremeia seus contos são de grande sensibilidade e carga emotiva.

Talvez tenha sido por causa do preconceito que força uma certa incompatibilidade entre a profissão e a arte da escrita, que ele tenha escolhido o pseudônimo de Jorge Xerxes. Isso, no entanto, não lhe tira o brilho e muito menos a essência do que escreve. 

Com certeza, Jorge Xerxes será uma estrela no firmamento literário do Brasil.

Jorge Xerxes é pisciano, nascido no ano de 1971.
Natural de São João da Boa Vista, SP; “cresci ao pé da serra da Mantiqueira; por entre trilhas e cachoeiras; sempre em rota de colisão àquele verde inconcebível”.
Estudou por pouco mais de dez anos na UNICAMP; “tinha o meu próprio ritmo de assimilar as coisas”, diz com um sorriso enigmático no canto da boca.
Seu gênero predileto é o realismo fantástico, que ele explora extensivamente nos textos originais que escreve em seus contos e poesias.
É um autor que está sempre interessado por tudo aquilo que nos passa despercebido; “gosto de escrever sobre as coisas pequenas”.

Mantém o site “Palavras Órfãs de Poesia: O que Restou” jorgexerxes.wordpress.com e publicou “As Cinquenta Primeiras Criaturas”, Livro de Contos e Poesias, 150 pp, Editora Multifoco, ISBN: 978-85-7961-109-4, (2010)

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